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A imigração japonesa e o café

Você imaginou que o desenvolvimento do café, da cafeicultura, no Brasil se deve em grande parte à imigração japonesa? Saiba mais.

Dinheiro, riqueza, terras férteis e a promessa de uma vida melhor. Foi em busca do Eldorado que 781 pessoas embarcaram no Kasato Maru, primeiro navio a trazer imigrantes japoneses ao Brasil em 1908. Graças ao sonho de vida melhor, a cafeicultura (bem como outras culturas – arroz, banana e chá) se desenvolveram em berço esplêndido.

Isso é contado em detalhes pelos herdeiros desta aventura. Depoimentos emocionantes de filhos e netos desses corajosos desbravadores contam a história que a cafeicultura quase não menciona. Gravado em 2008, o documentário Os Japoneses no Vale do Ribeira e Sudoeste Paulista traz fotos e registros de um tempo em que o Brasil era a esperança de muitos. Confira logo abaixo:

No começo do século XX, a carência de trabalhadores rurais em cafezais era tanta que Brasil e Japão fecharam acordos para facilitar o processo de imigração. A abolição da escravatura em terras brasileiras, a falta de empregos e condição de vida péssimas enfrentada pelos japoneses fizeram com que milhares de japoneses trocassem a Ásia pelo “mundo novo”. Só para o estado de São Paulo foram cerca de 3 mil pessoas que vieram do porto de Santos diretamente para as fazendas de café.

E o objetivo de grande parte desses imigrantes era bem claro: fazer dinheiro, ficar rico para depois voltar para o Japão. O que muitos não sabiam é que eles formariam a maior comunidade nipônica do mundo aqui no Brasil.

 

Sinal de que eles vieram para ficar são as construções e instituições levantadas na época para conforto dos imigrantes. Segundo o site Imigração Japonesa, em 1938, 294 escolas foram construídas para atender as pessoas que aqui chegavam. O Hospital Santa Cruz, localizado em São Paulo, já foi chamado de Nippon Byoin e foi erguido como símbolo de que a população nipônica ficaria em terras brasileiras. Bairros típicos e a miscigenação cultural também servem como prova de que o país mais japonês (além do Japão) é o Brasil!

Você imaginou que tudo isso aconteceu graças, em grande parte, ao café?!

Imagem: Ericats7
Por: Kelly Stein e Lucas Tavares

 

Ficha técnica do filme:
Direção e Produção: Chico Guariba
Produção Executiva: Daniela Cyrino
Roteiro: Chico Guariba e Marcelo Henrique de Souza
Direção de Fotografia: Aloysio Raulino
Direção de Produção: Tonico Alonso
Pesquisa Iconográfica: Cândida Cappello Guariba
Direção Musical: Shen Ribeiro
Edição de Som e Mixagem: Carlos (KK) Akamine
Edição e Finalização: Marcelo Henrique de Souza

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