Receitas

Camarão com manteiga e café

Camarão é bom de qualquer maneira. Para esses grandões, precioso regalo dos mares, o melhor é degustar cada tom de seu sabor com a mínima interferência. Esse molhinho é um bom exemplo. Sobra um pouco de carne sem o molho depois de cada mergulhada. Assim, cada “pitaco” será uma surpresa.

A mistura dos ingredientes também confere um sabor inesperado. Enquanto escrevia, lembrei-me da primeira vez em que experimentei “percebe“. Alguém conhece? Eu não tinha a menor ideia do que seria aquele crustáceo com aparência pré-histórica.

Carlos, meu fiel escudeiro pela costa portuguesa, insistia que eu experimentasse. Chegou até a fazer um desenho para ver se eu reconhecia o bichinho. Ingênua, imaginava já ter experimentado todos crustáceos do planeta, acreditando que na rica costa brasileira, havia de tudo. Ledo engano.

Quando me deparei com o “percebe” em uma deliciosa esplanada junto ao mar, na Praia da Adraga, na Costa portuguesa, atinei o quanto desconheço dessas benesses marítimas. A aparência do crustáceo é um pouco assustadora, ele bem que poderia ser um ancestral do “Alien”. Mas sua carne é delicada, macia e o sabor surpreende.

Eles nascem nas encostas onde o mar é muito bravo. Sua pesca é perigosa, e os melhores nascem na Costa da Morte, na Galícia. Em poucos lugares do mundo é possível saboreá-los. Portugal, Espanha, França e Marrocos. Se algum desses locais estiver em seus próximos roteiros, não deixe de ir atrás. Pode ser a única vez a degustá-los, mas acreditem: jamais esquecerão!

Enquanto esta iguaria é um figura difícil de encontrar por aqui, vamos de  camarão com café.

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