Sendo assim, o cenário se resume em: de um lado, a produção personalizada cuja origem e graus de torrefação são controlados e gerenciados de forma quase manual. Do outro, grandes companhias que precisam automatizar sua produção e comprar cafés de diversos produtores para atender a grande demanda. Qual o melhor? Bem, existe consumidor para os dois perfis. O cliente que prefere saber de onde vem cada produção e gosta de saborear as diferenças do café e o outro que está preocupado em tomar o café ou aquele que não quer/pode investir um pouquinho mais em café diferenciado.
A diferença de números, tanto de produção quanto de venda, é gritante. Enquanto uma empresa de torrefação média torra 150 kg em 20 minutos, uma grande empresa torra 190 kg em 3 minutos. Impressionante, não? O mais curioso de tudo é que a França não planta café. Seu clima não permite o desenvolvimento da planta e, por isso, o país depende exclusivamente da produção alheia. Portanto, grãos de diversos países de diferentes continentes são consumidos pelo mercado francês. Algumas empresas têm o cuidado de mostrar ao consumidor os países envolvidos em cada blend e outras simplesmente misturam tudo e vendem por um preço menor.
Meu interesse por estas marcas aumentou depois de uma visita ao supermercado. Foi exatamente na seção cafés que decidi escrever este post e agora, que você conhece um pouco o cenário geral, poderá fazer “visita guiada” quando for para a França.
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