Receitas

Gelatina de café

Meu filho Gabriel levou-me outro dia para um restaurante na Liberdade (o tradicional bairro japonês de São Paulo), para conhecer o restaurante Kido Airaku, que foi indicado por amigos. Situado em frente à escola onde ele estuda japonês, logo percebi que ele se encaixa na definição do meu outro filho: roots, um lugar extremamente informal e típico dos nativos.

Logo na porta da entrada, uma senhora japonesa que dava comida para as netinhas, assistia uma novela oriental descontraidamente em seu sofá. A decoração, que mais parecia uma sala de estar pelos itens cotidianos, se complementa pelos frutos do mar frescos escritos à mão colados na parede.

A mistura pode parecer estranha, mas dá um ar quase cinematográfico ao local, sempre repleto de japoneses falando o idioma (uma dica: se o lugar é frequentado por nativos é sempre um testemunho de qualidade). Eu pedi um teishoku (定食), que é uma combinação de prato principal com arroz e missô. O prato estava delicioso e meu filho já pensava na sobremesa, me levando a repetir que esse era um dos pontos fracos da culinária japonesa. Minha nora, que morou alguns anos em Okinawa, discordava.

Meu filho é fã do sorvete de chá verde e do doce de feijão e, por isso, também exaltava suas virtudes. Por ter pedido o teishoku, ganhei de cortesia uma sobremesa: uma gelatina de café, cortada em um pequeno quadrado com uma pincelada de leite condensado. Mas mais do que o gesto, a culinária daquela simples oferenda me surpreendeu e, agora, compartilho com vocês. Arigatou gozaimashita!

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