Pirulitos de Frisco

“Pirulito que bate bate/ Pirulito que já bateu/ Quem gosta de mim é ela/ Quem gosta dela sou eu”

Essa música que já foi cantiga de ninar, foi cantada em rodas e em brincadeiras na minha infância, mas provavelmente está sendo banida juntamente com outras coisas em nome do politicamente correto, de uma “correção”. O açúcar, por exemplo, se tornou um dos maiores inimigos do homem depois dos anos 70 com a publicação do livro Sugar Blues, de Willian Dufty, que colocou nosso dócil produto refinado na categoria das drogas mais perigosas.

No embalo daqueles anos hippies, eu mesma bani balas, pirulitos e afins em minha casa para que meus filhos não chegassem perto do demoníaco vício que destruiria seus dentes. E que até poderia transformá-los em açúcar dependentes para sempre. Hoje, acho muito graça em tudo isso e talvez eles até tenham perdido doces momentos por conta desta demonização. Afinal, tudo em equilíbrio é permitido!

Voltando ao pirulito, seja pela canção de roda ou pelo sucesso estrondoso da música “Lollipop” (escute abaixo), a guloseima sempre adoçou a cultura pop. Ele até ganhou destaque nas telas de TV nas mãos do detetive “Kojac” (série de TV americana dos anos 70).

Este post é uma homenagem a este doce que tem a cara da infância. Vamos deixar de lado o politicamente correto e adoçar um pouco nossos dias?