Toda vez que preparo uma tapioca gosto de pensar que o recheio pode ser sempre uma inovação para essa “capa” milenar praticada por nossos índios. “Sabe-se hoje que mais de 50 espécies de vegetais que os colonizadores consideraram selvagens foram, na verdade, objeto de seleção artificial por parte dos povos da floresta. (…) A própria história da mandioca e do modo como os indígenas conseguiram eliminar sua toxicidade, tornando-a apta ao consumo, é um excelente exemplo. Nesse sentido preciso, a mandioca, mesmo in natura, e porque cultivada, é um produto milenar.”
Com essas palavras, o autor deste texto – o sociólogo Carlos Alberto Dória – defende que “a passagem da biodiversidade à condição de ingrediente é um processo cultural que jamais será eliminado por qualquer forma culinária, mesmo que abandonem as receitas tradicionais”. Ou seja: não importa como usamos a tapioca, ela já é um patrimônio nacional que poderá ser explorado nas mais diversas apresentações.
A leitura desse livro de ensaios do autor, Formação da Culinária Brasileira, surpreendeu-me e rompeu alguns paradigmas do que eu considerava a formação da culinária brasileira. O livro, que contém sete deliciosos ensaios, é uma análise bastante aprofundada sobre o tema, lançando inclusive dúvidas sobre a forma com que encaramos nossa cozinha regional.
Quem é louco pelo assunto, não perca o regalo. Aposto que o livro vai abocanhar um Prêmio Jabuti. Para levar a obra para casa, basta acessar este link.
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