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As casas de café de Londres

O chá nem sempre foi a bebida oficial da Inglaterra. Antes dele, o café fazia muito sucesso por lá. Conheça as casas que serviam a bebida

Chá e Inglaterra andam de mãos dadas, certo? Mas nem sempre foi assim. Houve uma época em que a febre inglesa era outra: as casas de café. Em 1700, a capital já acumulava cerca de 2 mil estabelecimentos, um para cada 300 habitantes. Dentro delas, os maiores pensadores, escritores, poetas, atores e outros intelectuais britânicos passavam horas e horas conversando e debatendo política, acontecimentos recentes e outros assuntos.

A primeira casa de café da capital foi inaugurada pelo grego Pasqua Roseé em 1652, de acordo com o jornal The Telegraph. Os grãos servidos no local eram importados da Turquia e atraíram toda a atenção londrina. O estabelecimento fazia tanto sucesso que o dono chegava a servir 600 xícaras por dia. O que ele não sabia era que seria o responsável por alterar os costumes de Londres por muito tempo.

Não acredita? Em apenas nove anos, o número de cafeterias na cidade subiu para 82. Todas tinham uma característica em comum: estimular a interação social e, claro, o debate entre os clientes. Ao preço de um centavo inglês, eles podiam tomar quantos cafés desejassem.

Entre os ilustres frequentadores, os que mais se destacam são Samuel Pepys, funcionário público e mais conhecido por seu diário, e Isaac Newton, cientista e pai das três leis da física que levam seu nome. São apenas dois na extensa lista de intelectuais que passavam tardes e noites nas casas de café da capital inglesa.

E você aí pensando que só havia chá na terra da Rainha, não é?

Por: Lucas Tavares

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