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As doenças do cafeeiro: Phoma

O nome pode ser diferente, mas provavelmente você já viu folhas de plantas com uma mancha bem escura. Este é o principal sintoma da doença que também é conhecida como Mancha de Phoma. De acordo com o blog Fitopatologia1, os primeiros casos desta praga foram registrados em 1975 em lavouras de café arábica na região de Conceição do Castelo e Domingos Martins (estado do Espírito Santo).

Provocada pelo fungo Phoma spp. ela ataca as folhas, botões florais, flores, frutos novos e as extremidades da planta do café. Se você ainda não conhece, aprenda como identificar a doença em um cafeeiro.

Sintomas:
Nas folhas: geralmente a doença vem em forma de manchas (necrose) de cor escura e comumente aparece nas bordas encurvando-as.

Nos galhos: começa pelas bases dos ramos (onde o ramo se encontra com o caule) e os ramos atacados ficam com depressões escuras e fundas.

Nos botões florais e nos frutos: ficam escuros e mumificados.

Nas flores: ficam escuras e morrem conforme o grau de ataque.

Condições favoráveis:
Altitudes acima de 900 metros, muita chuva, períodos intermitentes de temperaturas baixas (em torno de 18º C e umidade relativa elevada) são ótimas condições para o desenvolvimento da doença. Os ventos frios e constantes fazem com que as folhas se batam, machucando-as ou causando danos, os quais favorecem a penetração do fungo precursor da doença Phoma no cafeeiro.

Caso não há meios de evitar estas condições, é importante escolher cultivares tolerantes ao fungo. Entre elas estão as linhagens de Catucaí Amarelo. Evite excesso de nitrogênio (N) no solo, pois ele favorece a doença e aplique fungicidas somente em áreas propícias ao ataque do fungo. Instalação de quebra-ventos também é importante para minimizar as condições favoráveis para o desenvolvimento desta doença.

Imagem: Blog Fitopatologia1.

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