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Será que a juta está com os dias contados?

Esta pergunta me passou pela cabeça depois que descobri outros tipos de embalagens que a indústria cafeeira está adotando em suas produções. Na realidade, considerando que o mercado está cada vez mais exigente, as inovações no armazenamento e transporte dos grãos são conseqüências naturais. De acordo com este artigo do Globo Rural, algumas fazendas estão adotando dois tipos diferentes de sacas: os big bags (sacos grandes de polipropileno rígido) e o Penta Pack (caixa de papelão revestida com dois sacos laminados fechados a vácuo e gases inertes).

Os benefícios dessas embalagens (que não são novidade no mercado) são inúmeros: não passam nem odor, nem sabor para os grãos; protegem da luz e oxigênio e, por isso, garantem qualidade do café por mais tempo. São tantos pontos positivos, que fui perguntar para quem entende do negócio se a juta será extinta de fato.

A resposta é NÃO. De acordo com o classificador de cafés da fazenda Nossa Senhora Aparecida (da cidade de Pedregulho), Adriano Silva, a escolha de cada embalagem é definida pela necessidade de cada cliente e pela qualidade do grão. “Existe mercado para todos os tipos de perfil”, conta. Ufa! Nossa bela e velha saca de juta está garantida!

Para quem não conhece, os big bags podem apresentar diferentes capacidade – desde 60kg até 1,2kg. Ele é mais claro que a juta, mas tem um sistema parecido de fibras entrelaçadas. Já o Penta Pack é bem mais sofisticado e, por isso, destinado para os cafés especiais.

A juta sempre me intrigou e, por isso, já publiquei alguns posts sobre como esta fibra vegetal faz parte da rotina do café. Se quiser, leia mais aqui.

Imagem: Globo Rural

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