A idéia de unir esses dois ingredientes – peixe e batatas – num só prato tornou essa dobradinha perfeita em um ícone da culinária londrina. E se perpetuou para o resto do mundo. Esse delicioso e democrático prato é consumido nas ruas, embrulhado em papel e até mesmo em restaurantes tradicionais. Foi por volta de meados do século XIX onde tudo começou. Os britânicos já tinham o hábito de consumir peixes fritos, pois a oferta era farta. A batata só começou a ser comercializada na Europa depois de 1700 trazida das Américas pelos espanhóis. O termo chips (lascas em inglês) já era usado para designar a batata frita. A primeira menção literária está no livro de Charles Dickens “A Tale of Two Cities (1859): “Husky chips of potatos, fried whit some reluctant drops of oil”.

No entanto, a primeira loja de Fish and Chips foi aberta um ano depois, em 1860, mas iguaria já era consumia fartamente nas ruas. Essa refeição, que se popularizou entre as classes trabalhadoras por ser barata, teve seu apogeu na Segunda Guerra por não ter sido racionada pelo governo Britânico. O peixe é empanado para se conservar melhor, já que sua carne é delicada e se desmancha com facilidade. O plus é que além do delicioso sabor, a facilidade de “comer andando” lhe conferiu um atributo de “fast food”, no bom sentido, embrulhado em papel e jornal.

Modifiquei um pouco a receita clássica, introduzindo a farinha de milho que confere uma crocância especial. Baixei um pouco as calorias assando as batatas, ao invés de fritá-las. Aposto que os deuses da dieta vão me perdoar!

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