Como o próprio nome diz, a receita de hoje é para esquentar os ânimos e conta com a participação especial de pimentas. A laranja, com seu frescor, equilibra os sabores. Esta especiaria que, de acordo com alguns historiadores, pode ter mudado o curso da história. Sua busca, sobretudo pelos portugueses, contribuiu para a descoberta de novas rotas marítimas para o Oriente e foi uma forte moeda de troca chamada por alguns comerciantes de “ouro negro”.

Plantada no Brasil, primeiramente no Rio de Janeiro durante a vinda de D. João VI (1808/1821), tornou-se item importante em nossa culinária. Encontrada em 4 versões: preta, quando o grão é colhido um pouco antes de amadurecer e é deixado para secar até ficar enrugado e seco. Branca, quando é colhida madura, tem a pele removida e é mergulhada em água corrente por alguns dias. Seu sabor é mais fraco e seu aroma pouco estimulante. Particularmente não gosto muito. A pimenta verde é retirada ainda verde da trepadeira e a rosa, depois de madura. Ambas são conservadas em salmoura para a comercialização.

Depois desse pequeno esclarecimento útil (pois muitos se confundem e pensam que são sementes diferentes), fico imaginando o impacto desse sabor quando caiu nas papilas gustativas da humanidade. O mundo seria monótono sem a pimenta!

 

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