Preparar ou consumir o “café perfeito” é um desejo presente na vida de todos os coffee lovers. E apesar de a definição de perfeito ser muito relativa – afinal, cada pessoa pode preferir a bebida de determinada maneira – dois matemáticos buscaram entender e otimizar o processo que envolve o preparo do café nas cafeteiras com filtros.
A pesquisa, realizada por Kevin Moroney, da Universidade de Limerick, e por William Lee, da Universidade de Portsmouth, foi divulgada na publicação científica SIAM Journal on Applied Mathematics e analisou alguns dos fatos a seguir:
Um dos aspectos notados é que o tamanho dos grãos (granulometria) tem ligação com o amargor do café. O café na moagem muito fina faz com que a água demore mais tempo para passar entre eles, tendo como consequência uma bebida mais amarga. Esse fato é importante principalmente para quem moe seu próprio grão em casa e pode adaptar a espessura.
Outro fator verificado no estudo é a disposição do pó de café no filtro. Quando a água passa pelo coador, forma um buraco no meio da camada de café, e no fim do processo é possível ver uma concentração de pó nas laterais. Segundo os pesquisadores, esse fato pode influenciar no sabor final da bebida.
E qual era o objetivo da pesquisa? A partir desses estudos, os cientistas desejam pensar em um modelo matemático que ajude a projetar as máquinas de café e usufruir do que há de melhor na bebida.
Nós do Mexido de Ideias esperamos ouvir mais desses matemáticos – e suas invenções a favor do café – o quanto antes!
Por: Monalisa Briganti
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